Lisboa Maçónica

Lisboa Maçónica foi o tema do curso organizado em Maio de 2013 pela área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona.

No contexto da obra arquitetónica, durante quatro fins de semana os participantes puderam abordar temáticas como: Conhecimentos histórico das influências e obra da maçonaria; Interpretação da arquitetura e simbologia maçónica; Diferenciação da Maçonaria Operativa, Iluminismo e Maçonaria Especulativa; Compreensão da arquitetura e simbologia da Baixa Pombalina; Contacto com as principais fontes maçónicas atuais.

É reconhecida a influência Maçónica na História de Portugal, existindo uma grande especulação sobre a sua obra e funcionamento. Isso torna-se evidente para uma observação atenta das suas marcas na arquitetura e em várias instituições públicas. Essas marcas e a compreensão do seu contexto historico-filosófico foram aprofundadas conforme o seguinte programa:

Belém

  1. Maçonaria e o Egipto
    1. Fenomenologia da Religião Egípcia
    2. Egiptocentrismo
    3. Historiografia Egípcia
    4. Cosmogonia Egípcia
    5. Imhotep
    6. Bá e Ká
    7. Milagre do Nilo
    8. Maet e Isfet
    9. Função do Faraó
    10. Pedra e Eternidade
    11. Templos e religiões civilizadas
    12. Origem do Mundo Ocidental
    13. Religiões populares e iniciáticas
    14. Lenda de Hiram e o Templo de Salomão
    15. Egipto e o ocultismo do séc. XIX
  2. Mesteirais Pedreiros
    1. Ofícios Medievais
    2. Burguesia e Nobreza
    3. Dante e o nascimento do renascimento
    4. Ficino e o renascimento neoplatónico
    5. Mirandola e a mística cabalística
    6. Arte Gótica e Renascentista
    7. Jerónimos e o Manuelino
    8. Identificação das Marcas de Pedreiro
    9. Liguagem de Argot e a Alquimia
    10. Tetractis e a plenitude cósmica

Baixa Pombalina e Chiado

  1. Lisboa Iluminista
    1. Terramoto 1755
    2. Marques de Pombal e o Absolutismo
    3. Representações das corporações de ofícios antes do terramoto
    4. Cais das Colunas, Templo de Salomão, Sol e a Lua
    5. D. José I, Imperador do Oriente e do Ocidente e São Jorge
    6. Lisboa desfalecida
    7. Arco Augusto das três virtudes maiores
    8. Constituição de Anderson de 1723
    9. Via do Sol da Lua e Augusta
    10. Montepio e a fraternidade Maçónica
    11. O Leão e a Maçonaria
    12. Grandela e o seu legado
    13. Restauração de 1640
    14. A marca do obelisco
    15. Maçonaria e a República
    16. Maçonaria e o Cristianismo
    17. Bordalo Pinheiro e os quatro elementos
    18. O património da trindade

Prémio “Consciência e Liberdade”

Em parceria com a Área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona, a Associação Internacional de Defesa de Liberdade Religiosa instituiu um prémio para trabalho de investigação e divulgação científica na área da liberdade religiosa.

O objetivo do Prémio é o de promover a investigação científica e incentivar a divulgação de assuntos relacionados com a liberdade religiosa.

Tendo a área de Ciência das Religiões do Grupo Lusófona como parceiro científico, o “Prémio Consciência e Liberdade” é atribuído anualmente a trabalhos relacionados com os temas da Liberdade Religiosa, nomeadamente sob as perspetivas teológica, jurídica, histórica, filosófica e sociológica, e tendo em especial consideração o contributo que aportam para a defesa e promoção da liberdade de consciência, de culto e de prática religiosa ou espiritual.

A primeira entrega do Prémio teve lugar no dia 28 de Maio de 2013 na Universidade Lusófona, e foi atribuído ao jornalista Joaquim Franco pelo seu trabalho “A Liberdade Religiosa na Lusofonia.

Entrevistas: «Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias» e «Testemunhas de Jeová»

O projeto «Conversas em Religião» cresce e apresenta novas entrevistas: Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias com Joaquim Moreira, e Testemunhas de Jeová, com Pedro Candeias e Raúl Josefino.

Num mundo supostamente globalizado, o universo das Religiões continua a ser um mundo de desconhecimento e de criação de apriorismos por vezes assustadores.

Foi para dar resposta a esta realidade através de um pequeno contributo, que a área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias decidiu levar a cabo este projeto onde, num clima de Respeito, dialogamos com líderes religioso para dar a conhecer, sem preconceitos nem sentidos proselitistas, os seus movimentos a quem se interesse por este fascinante universo que são as Religiões e as Espiritualidades.

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Seminários Abertos

Em Maio retomamos os já tradicionais Seminários Abertos.

Todos estão convidados, basta aparecer às quartas-feiras pelas 18h30

Data

Todas as sessões decorrem pelas 18.30h
no Campus da Un. Lusófona Campo Grande, nº 376
Entrada Livre

Programa

16 de Maio
Desafios da actualidade à Fé Bahá’í
Marco Oliveira (Comunidade Bahá’í)

23 de Maio
Os «Meninos de Deus», um movimento de contornos polémicos e indefinidos
José Jacinto Pereira (investigador em Ciência das Religiões)

30 de Maio
Desafios da actualidade aos evangélicos
Jorge Humberto (Aliança Evangélica)

I Congresso Lusófono «Religiões e Espiritualidades – Culturas e Identidades»

Centenas de investigadores estão desde sábado reunidos naquele que é o 1º congresso internacional de Ciência das Religiões dos países lusófonos. Este evento é apresentado pela organização como “um evento científico internacional de importância fundamental para a atualidade dos estudos das religiões e espiritualidades”.

Este congresso, que encerra quarta-feira, dia 13 de maio, decorre nas instalações da Universidade Lusófona, que dá espaço à dinâmica de investigação dos países que falam português e de outros departamentos universitários de países não lusófonos, mas que estudem as realidades religiosas dos espaços da lusofonia.

São cerca de trezentas comunicações, e muitos mais os congressistas inscritos, do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique, distribuídos por 28 simpósios temáticos, entre os quais: Secularização e Fenómeno religioso na construção da modernidade ocidental; Religião, Multiculturalismo e Direitos Humanos; O Corpo e a Religião; Laicidade, Liberdade Religiosa e Ensino Religioso; Currículo, Identidade Religiosa e Praxis Educativa; Das curas milagrosas das religiões e das práticas supersticiosas de cura; Catolicismo, tradição, modernidade; A Gnose Cristã; Diversidade Religiosa, Psicologia e Imaginário; Espiritualidades Contemporâneas, Esoterismo Ocidental: Pluralidade Religiosa e Diálogo; A Gnose Cristã: Estudo e problemas; Dinâmicas de Identificação e Transformação nas Religiões de Matrizes Africanas; Divindades e Rituais Religiosos na Amazónia Oriental.

Do programa constam ainda mesas-redondas como Media, Política e Religião ou Laicidade, Laicismo e Intolerância Religiosa.

A multiplicidade religiosa “veio dar nas últimas décadas novas dimensões ao estudo sobre o Fenómeno Religioso”, explica a organização, pelo que o “fenómeno na lusofonia inclui todo o globo terrestre para onde estas populações se deslocam, plena imagem do que é, de facto, a globalização com todas as suas redes, e desafios”.
Paralelamente, os congressistas vão visitar locais de culto religioso, como a Sinagoga, a Mesquita Central, o Templo Sikh Sangat e o Templo Hindu Rhada Krishna, em Lisboa, ou o Santuário de Fátima, em Ourém.

Na abertura dos trabalhos no dia 9 teve lugar a inauguração da exposição Terra Justa – Caminho das Causas, sobre grandes causas e

valores da humanidade, que percorre todo o Campus universitário. Nessa noite, o Auditório Agostinho da Silva recebeu um concerto musical multi-étnico e multi-religioso, com a participação de grupos musicais de várias tradições religiosas ou espirituais.

Durante o Congresso foi inaugurada também a exposição Observar para a Liberdade, organizada pelo Observatório para a Liberdade Religiosa.

O 1º Congresso Lusófono de Ciência das Religiões é uma iniciativa conjunta lançada pelos programas de pós-graduação da Universidade Lusófona de Lisboa, da Universidade Federal Juíz de Fora, da Universidade Estadual do Pará, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, da Universidade Presbiteriana Mackenzie no Brasil da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

I Congresso Lusófono de Ciência das Religiões: Religiões e Espiritualidades: Culturas e Identidades

Relatório Anual do Instituto de Estudos Islâmicos Al-Muhaidib

Já está disponível para consulta o Relatório Anual do Instituto de Estudos Islâmicos Al-Muhaidib, 2013-2014.

Fundado no dia 29 de Outubro de 2013, o trabalho desenvolvido neste Instituto de Estudos Islâmicos, desde o início comprometido com uma intervenção de cidadania, tem aberto vários campos de trabalho pioneiros na academia e na sociedade.

Base de dados de Património Islâmico em Portugal

O projeto «Base de dados de Património Islâmico» é um projeto do Instituto Al-Muhaidib de Estudos Islâmicos, integrado na área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Base da Dados

Trata-se de um levantamento do património islâmico, edificado e museológico, em Portugal (incluindo património contemporâneo de influência islâmica), apresentado de modo sistematizado e descritivo, através fichas com descrição sistemática.

Já se realizaram na Europa alguns projetos centrados em “peças fundamentais” / “Master Pieces”, mas é a primeira vez que um país reúne de forma sistematizada esta informação, permitindo conhecer e avaliar corretamente a dimensão da herança e da identidade islâmica na história nacional e europeia.

Conscientes de que apenas pelo conhecimento é possível construir uma sociedade que se paute pelo diálogo e pelo respeito, o projeto «Base de dados de Património Islâmico» pretende ser um instrumento posto ao dispor de toda a sociedade lusófona no sentido de possibilitar o contacto com a herança, com o património islâmico existente em Portugal.

Longe de ser uma herança de uma minoria, o Islão que se desenvolveu no que é agora território português, foi central e fundamental a nível de cultura, de ciência e de sociedade.

Esse Islão não pode ser remetido para um quadro de memória onde residem as curiosidades ou o exótico.

Esse Islão faz parte da matriz cultural e da identidade e, como tal, deve ser estudado, compreendido e posto ao alcance de todos os cidadãos.

É esta a função deste projecto que, neste momento, apresenta a primeira fase do levantamento do Património Material, a que se seguirão o Património Imaterial, nas suas vertentes da Língua e das Tradições.

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