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Maçonaria, Mito, Iniciação e Gnose
24 junho 2016
Pretende-se neste curso, tendo como ponto de partida as fontes documentais históricas, conhecer e compreender os aspetos simbólicos, filosóficos e literários associados à iniciação maçónica, assim como a sua repercussão na cultura atual.
28 de Maio, 4, 18, 25 de Junho
Sessão 1 - O Mito e o Rito
- O que é o mito e o rito
- As origens lendárias e históricas.
- As fontes
- Os valores da Maçonaria, o que é ser-se maçon
- A maçonaria arquetípica dos construtores.
- Construção do templo "macrocósmico" (social, político, cultural) e construção do templo "microcósmico", (psicológico, moral, espiritual)
- Aprendiz, companheiro e mestre.
- Iniciação: "Morrer para (re)nascer"
- O aperfeiçoamento da pedra bruta até à pedra cúbica
Sessão 2 - Liberdade
- O mito da queda como pré-requisito do homem para a busca pela liberdade da humanidade.
- O mito mosaico de Adão e Eva e seus descendentes.
- O trabalho criador a partir de Seth.
- A transição de Adão para Seth: Caim e Abel.
- O mito de Prometeu como símbolo da luta pela liberdade: A descoberta do Fogo.
- Paralelismos simbólicos: O tipo de pensamento de Epimeteu em contraste com o de Prometeu.
- Caim e Abel / Hiram e Solomão (a lenda do Templo)
- O contraste entre Caim (princípio activo) e Abel (princípio receptor): o intelecto e a inspiração.
- O Nascimento do egoísmo através do intelecto.
- A referência ao mistério de Pentecostes do Evangelho de João.
- O Pentecostes como símbolo da luta pela liberdade.
Sessão 3 - Igualdade
- O princípio cristão de igualdade perante Deus e a sua aplicação literal durante a Revolução Francesa.
- A Gnose hermética, platónica e cristã e a igualdade de possibilidades para todos de "iniciação", "iluminação" e "transmutação"
- Os axiomas herméticos e a iniciação.
- O cristianismo do crucificado e o cristianismo da Rosacruz
- O segredo do mar fundido (mar de bronze) e do triângulo áureo
Sessão 4 - Fraternidade
- O ideal de Fraternidade e a lenda do Templo.
- A corrente espiritual do Maniqueísmo.
- A lenda do maniqueísmo e a interpretação maniqueia do mal.
- O mal como um bem "incómodo".
- O princípio maniqueu da iluminação espiritual própria, individual, no arquétipo do Fausto de Goethe, em contradição com o princípio de autoridade externa em Agostinho e Lutero.
- A interação do bem e do mal em ligação com os princípios de vida e forma.
- Vida e forma na evolução do cristianismo.
- A conquista do mal pela suavidade como objetivo da corrente maniqueia.
- O sonho de C.RC. e as "Núpcias Químicas"